sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ESTOU EM GREVE


Não a vi desde o dia em que o ultimo cometa passou sobre nossas cabeças levando todos os insanos atos que eu desejava aos meus amigos. Escrever sobre tal assunto me faz refletir o quanto devemos ser felizes por sermos pequenos grãos nesse universo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os dias que não passarm ontem

Acredito que nosso conhecimento de mundo é construído em um outro mundo que nós chamamos de casa em que habitam várias outras pessoas tão diferentes de nós. Apesar de atualmente ser muito quieto quase um mudo, na minha infância eu era muito malandro. Lembro que eu era que coordenava as brigas entre meus irmãos e incitava as brigas e manifestações locais. A minha mãe descobriu que eu era o cabeça do movimento. Ela me xingou de mentor intelectual e me disse que os mentores intelectuais sempre acabavam na cadeia. Desde então resolvi ser  contra todo o tipo de trabalho intelectual.

Preso mental.

Peço desculpas pela minha demorada ausência em um momento de tantos conflitos me sinto responsável por isso tudo que acontece com vocês. Não demoro a voltar as minhas responsabilidades que deixei para trás há um ano e meio. Não sei se serei capaz de recontar com precisão isso que em um dia de chuva começou na India.

domingo, 26 de junho de 2011

Dia de chuva.

Para ser mais preciso, estamos em novembro, em Ambala faz um tempo bonito para mim, o dia respinga seu orvalho sobre o gramado do jardim do hotel que estamos hospedados. No entanto, para o meu irmão tudo não passsa de desvios metereologicos qque atrapalham e atrapalharam o seu dia nas escavações na parte rural da cidade.

 Romão, após o café não quis mais conversar comigo. Está com saudades de casa e seu cachorro, Espaique. Na verdade, estamos todos com saudades de casa e do Espaique. Procurei em Ambala alguma livraria que tivesse livros sobre a história da cidade, mesmo o meu irmão já tendo avisado para mim que eu não encontraria, existem muitas livraria só que são grandes e os próprios livreiros não sabem onde guardam os livros de história local.

Próximo semestre, voltarei para casa. estou com saudades de casa, do Espaique e do meu papagaio. Não saberei se eles sentirão alegria pois não sei se eles me reconhecerão. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Reconsiderações

O meu amigo não gostou do termo que usei para falar do comportamento que ele teve. Então, peço desculpas não só ao meu amigo como também a toda população indiana. Porém, quero defender o meu ponto de vista, por ter usado o termo "bom indiano". Buda nos ensina que A Terceira Nobre Verdade é que a extinção do sofrimento é a verdadeira ausência de paixão. Por isso, considero que todo "bom" indiano abandone a sua paixão para se ceder ao outro, ao dar vez, a extinção da individualidade que conduz uma passagem do ego para externar-se. Espero que tal reconsideração tenha apaziguado meu nobre amigo e o povo indiano.

Outra reconsideração, é que durante o decorrer da narração de minha tão ilustre amizade não usarei o termo Hindú, pois este termo não reflete a condição em que está inserida a cidade de Ambala já que esta não tem ligação alguma com o Vale do Indo, daonde se originou o termo Hindú.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Esclarecimentos

Sinto-me obrigado, primeiramente, a dizer que serei o único responsável pelas informações aqui fornecidas, pois o meu amigo não concordou que sua presença  fosse apresentada ao mundo. Então, tudo o que vocês possam a lhe perguntar futuramente ele negará como um bom indiano, desde já peço desculpas por isso, a minha mente de trinta anos já não é a mesma.
Iríamos verificar as localidades que deveriam ser analisadas prioritariamente para que os estudos dessem prosseguimento. Nenhuma localidade deve ter gente de mais para que não haja muitos curiosos para saber quem foi o seu pai e sua mãe, afirmava Romão. Nenhuma localidade deve ter gente de mais para que não haja curiosidades para saber quem foi o seu irmão e sua irmão, afirmava Romão.
Estavamos com fome, era as quinze horas da tarde quando um curioso sentou ali e falou os que estão aí não são meu pai e nem minha mãe. O curioso falou os que estão ai nao são nem meu irmão e nem minha irmã.
  Estranhei o fato, como não eram seus familiares, tinha que ser, todos que estão ali são os familiares de todas as gentes que estavam ali. Fiquei agoniado. Olhei para o meu irmão, vi que estava cansado e não era conveniente lhe fazer uma pergunta dessas. Estavamos com fome. E o curioso que parecia um menino ainda permanecia ali. Aproximei-me, sentei-me ao seu lado e lhe perguntei, quem são seus familiares?, virou o rosto de parco, não respondeu-ele.Ele não estava mal vestido, ele estava com fome.
Ele estava desenhando no chão, o que é isso perguntei, é onde meu pai trabalha, ele é piloto de aeronave perguntei, é respondeu. Comecei a coçar a cabeça.Olhei para o meu irmão vi que estva indo embora e não percebia minha presença. Amanhei estarei aqui, tenho que ir senão não entrarei em casa, esteja aqui. Lembra-te do teu nome para que me conte amanhã.